O santo que recebeu duas coroas de Maria

Mártir da caridade e da família, São Maximiliano Maria Kolbe é prova de que, nos braços da Imaculada, é possível viver com a pureza dos anjos e a coragem de heróis da fé.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 18, 1-5.10.12-14)

Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.
Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

Celebramos hoje, com grande alegria, a Memória de São Maximiliano Maria Kolbe, um frade franciscano que soube propagar pelo mundo inteiro a devoção à Imaculada. 

Ainda jovem, São Maximiliano foi presenteado com uma aparição de Nossa Senhora. Ela lhe apresentou duas coroas lindíssimas, uma branca e uma vermelha, e perguntou qual delas o santo preferia. Ele respondeu: “As duas”, e então Nossa Senhora lhe concedeu a coroa da virgindade e da pureza de se consagrar inteiramente a Deus como religioso —  dedicando também sua vida à pregação da Imaculada — e também a coroa vermelha do martírio. 

Após uma vida de missionário no Oriente, São Maximiliano retorna para a Europa e é levado com muitos católicos perseguidos para o campo de concentração, onde ele dá o passo final de sua entrega e de sua oblação a Deus. Por causa de uma fuga de prisioneiros, os nazistas decidem que irão sacrificar outros que permaneceram, a fim de que, com esse exemplo cruel, ninguém mais fugisse. Eles começam a escolher as vítimas a esmo e apontam para um homem casado. Este se recusa a morrer, pois possui uma família esperando por ele.

Então, São Maximiliano Maria, como um verdadeiro Cristo que se entrega pela salvação do outro, oferece-se no lugar daquele homem e, dessa forma, morre com uma injeção letal como mártir da caridade. Nesse sentido, esse santo foi também um mártir da família, pois preservou a integridade de uma. Além disso, ajudava sempre seus irmãos condenados, dando os últimos sacramentos a eles, consolando-os, pregando e conversando até todos finalmente  falecerem. 

Que, de lá do Céu, São Maximiliano, um campeão da pregação da Imaculada e da consagração à Virgem Maria, interceda por nós, para que, consagrando-nos à Nossa Senhora, possamos guardar a pureza, dar o testemunho de fé e até derramar o nosso sangue, assim como fez esse extraordinário santo, para salvar as famílias que estão sendo tão tragicamente atacadas pelo mundo moderno.

Referência: padrepauloricardo.org

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